O eio mais esperado e um dos mais emocionantes da viagem ao Quênia foi o safari a bordo de um balão em Maasai Mara, um santuário selvagem na fronteira com a Tanzânia. Uma oportunidade única de ver a grandiosidade da savana e o nascer do sol por um novo ângulo.
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Foi preciso madrugar e encarar uma hora de viagem no frio para chegar ao local da partida. Mas a visão ao descer do carro logo compensa, uma lua bem fininha se destacava no céu ao lado dos tons de rosa anunciando o amanhecer. Chá e café nos esquentaram enquanto o Lennart, o piloto sueco, verificava as condições climáticas que não estavam favoráveis devido à ventania.
Sem garantias, Lennart disse que iria fazer uma tentativa e pediu para ficarmos dentro do cesto enquanto enchia o balão ou seria mais complicado entrar depois.
Homens ajustando o balão
O Voo de Balão 4a6i42
Emas correram rápido quando voamos baixo
E assim começou a aventura, ficamos os seis deitados no cesto vendo, de cabeça pra baixo, o fogo esquentar o ar (além da minha cabeça) e dar forma ao balão. Eram vários homens trabalhando e o meu pensamento estava fixo na ideia de que tudo daria certo… e deu! Gritaram para eu parar de fotografar e segurar firme. O piloto pulou no cesto e lá fomos nós.
O deslocamento é muito leve e agradável, mas o espaço é pequeno e limitador de movimentos. Fato completamente esquecido quando o sol deu um espetáculo brotando lágrimas em algumas tripulantes e iluminando os outros balões que nos acompanhavam.
Planície mais bonita com os balões
Então começa o jogo de visualizar e fotografar o máximo de animais possíveis. Pelo horário imaginei que encontraríamos vários, estava enganada, ou talvez o vento forte também tenha atrapalhado a noite deles. amos por antílopes, emas, elefantes e javalis. Mesmo voando alto, uma manada de elefantes percebeu a nossa presença e mudou a formação rapidamente. Fizeram um círculo, todos com a cabeça pra fora, deixando os filhotes protegidos no centro. Imagina se precisássemos pousar naquele momento! Não estaria aqui para contar esta história.
Por vezes o balão voava baixo, outras ia bem alto e parecia estar devagar, mas estávamos muito rápido, tanto que a programação era voar mais de uma hora e durou cerca de quarenta minutos. Quando nos aproximamos do rio, o piloto avisou que seria complicado a equipe de resgate nos alcançar na outra margem, por isso ele forçou a descida antes de tempo.
Elefantes vistos durante o voo de balão
Tentando esquecer que eu era uma presa fácil
A descida 5o6x1a
Segura firme de novo, esquece as fotos, agacha e reza pra não cair em cima de leões… O impacto não foi forte, mas foi se arrastando por alguns metros pela vegetação alta até parar. Estava em um dos cantos e vi tudo por uma micro janela.
Todos ríamos de nervosos, o mato estava alto e algum animal poderia aparecer a qualquer momento. Segundos de adrenalina a mil até o piloto pedir para dois subirem no cesto e acenarem com um lenço. Aos outros alertou para não se afastarem. Enquanto não havia sinal de resgate, Lennart contou histórias sobre balonismo e eu tentei me acalmar tirando fotos, mas a espera foi longa e tensa. Só de recordar o coração já acelera, mas já me viciei nesses momentos e faria tudo de novo sem pensar.
Lennart contando histórias
Ver o jipe correndo em nossa direção foi um alívio. Nos levaram para onde o café da manhã estava montado ao ar livre e um cozinheiro preparava omeletes na hora. Mas antes teve o brinde e mais histórias contadas pelo corajoso piloto. A nossa aventura ficou confirmada em certificado e registrada na minha memória pra sempre.
Café da manhã na savana
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O eio é salgado, mas vale ajustar o orçamento e garantir um piloto experiente como foi o nosso. A empresa é Hot Air Safaris disponível no site Civitatis.
O transporte até o eio foi feito pelo motorista do Hotel Olare Mara Kempinski, onde estávamos hospedados.
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Comunicadora, idealizadora deste site, fotógrafa e guia de turismo. Há 18 anos relata suas experiências de viagem focando em cultura e aventura. Saiba mais na página da autora. Encontre no Instagram
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