Conheci a Cuba de 2007 quando, aos olhos do mundo, ainda era um país parado nos anos 50 sem intervenção do capitalismo e excelente na saúde e educação. O que não era bem verdade de acordo com o que vi, ouvi e senti. Carros dos anos 2000, lojas de marcas internacionais, população com medo de falar a verdade, proibições sem sentido, um mundo a parte dentro dos melhores hotéis e assim por diante. Mas, como diziam os cubanos, é complicado explicar… Então deixo as fotos de Cuba.
As imagens do que vi por Havana em formato galeria, a maioria inédita nos posts e redes sociais. Não são as minhas melhores fotos, a luz não estava boa e não representam tudo o que eu gostaria de mostrar, mas dá para ter uma ideia de como era antes da suposta abertura de mercado.
Na época já diziam que era preciso conhecer Cuba antes que tudo aquilo fosse modificado, acho que esta frase está ainda mais em moda agora. Se não por encontrar algo “original”, pelos preços que tendem a inflacionar cada vez mais. Já era bem caro ser turista em Cuba.
Enfim, Cuba foi uma das viagens mais fortes e tristes que já fiz e recomendo visitar com olhos atentos e percepção aguçada para não se deixar iludir pelas primeiras impressões.
Para mais detalhes leia os meus artigos de Havana e Cayo Largo publicados logo após a viagem. Para uma visão mais crítica, Agustin viajou pelo interior do país antes de 2007 e conta outra realidade contrastante nestes post.
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O Malecón de La Habana é onde a cidade encontra o mar. Ali pessoas pescam, pedalam, caminham, brincam, cantam ou ficam sentadas apreciando a paisagem e o movimento. Não importa se é dia ou noite, está sempre cheio de gente. Com olhos atentos e registrando tudo, me deparei com essa intervenção urbana da bandeira de Cuba em forma de quebra cabeça se desmontando… ou seria sendo montado? A interpretação depende de cada um. Que significado tem para você?
Se perder sozinho pelas ruas de uma cidade é a melhor forma de conhecer um lugar. Principalmente se for em La Habana, onde não querem que turistas percebam como ela é realmente. Caminhe sem medo e seja um observador atento das ruas de Habana.
Rua no bairro Vedado – La Habana
Agora pergunto, você foi a Cuba nos últimos meses? Mudou muito? Diga o que achou deixando um comentário.
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Comunicadora, idealizadora deste site, fotógrafa e guia de turismo. Há 18 anos relata suas experiências de viagem focando em cultura e aventura. Saiba mais na página da autora. Encontre no Instagram
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CENTRO-OESTE DO BRASIL 5m3h40
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Foto da Semana #158 Ponte Juscelino Kubitschek 4m5oy
Cuba é sensacional e tem uma essência única. Durante o meu intercâmbio em Cuba, eu conheci várias cidades. Eu tomei um curso de espanhol em Havana e dali fui conhecer também outras reuniões da ilha. O meu curso de espanho el Cuba foi muito fácil porque já estava incluídos a hospedagem, alimentação e atividades de lazer. Eu estudei na escola Sprachcaffe, uma escola bem conhecida na cidade.
Estive lá em abril e foi uma revolução de sentimentos, de amor e ódio. O povo, mestiço e latino, lembra muito quem somos e isso gera uma identificação imediata e um sentimento de proteção, acho. Então, a falta de liberdade, frases incompletas, olhos baixos me deixavam engasgada. Há uma certa abertura através de “pequenas liberdades”, nada significativo. Permanece o aculturamento imposto pela Revolução, mas há esperança na abertura e na criação de vagas de trabalho. Há uma miséria disfarçada, há muito para turista ver. Afirmo: há muitas Cubas para que você veja, como sentirá dependerá apenas do olhar que lançar, do que estiver disposto a descobrir. De qualquer forma, Cuba mexerá fortemente com você! BjO
3 Comments 61471b
linda a foto. vou ver se produzo mais. tenho que fazer meus posts sobre Havana tambem! Assunto para escrever é que nao falta. Greetings from Miami
Cuba é sensacional e tem uma essência única. Durante o meu intercâmbio em Cuba, eu conheci várias cidades. Eu tomei um curso de espanhol em Havana e dali fui conhecer também outras reuniões da ilha. O meu curso de espanho el Cuba foi muito fácil porque já estava incluídos a hospedagem, alimentação e atividades de lazer. Eu estudei na escola Sprachcaffe, uma escola bem conhecida na cidade.
Estive lá em abril e foi uma revolução de sentimentos, de amor e ódio. O povo, mestiço e latino, lembra muito quem somos e isso gera uma identificação imediata e um sentimento de proteção, acho. Então, a falta de liberdade, frases incompletas, olhos baixos me deixavam engasgada. Há uma certa abertura através de “pequenas liberdades”, nada significativo. Permanece o aculturamento imposto pela Revolução, mas há esperança na abertura e na criação de vagas de trabalho. Há uma miséria disfarçada, há muito para turista ver. Afirmo: há muitas Cubas para que você veja, como sentirá dependerá apenas do olhar que lançar, do que estiver disposto a descobrir. De qualquer forma, Cuba mexerá fortemente com você! BjO