Depois de relatar experiências emocionantes nos cinco destinos visitados no Quênia, chegou a hora de mostrar a cereja do bolo, o nirvana dos fotógrafos e maior santuário selvagem do planeta. O lugar que te leva direto pra dentro de um programa da National Geographic ao vivo e sem intervalos. Bem vindo à Maasai Mara National Reserve, o epicentro do safari mundial!
Texto continua após serviços. Links podem nos gerar comissão, mas você não paga nada a mais por isso.
O parque conhecido pela quinta maior migração do mundo divide seu ecossistema com o vizinho Serengeti, na Tanzânia, e é o melhor lugar para se fazer safari na África devido a sua rica diversidade. São 250 mil hectares em solo vulcânico fértil onde os animais sabem da existência de alimento o ano todo e ainda se transforma em um verdadeiro banquete depois das chuvas de junho. Festim também para fotógrafos, viajantes e amantes da natureza que costumam lotar o parque até meados de outubro.
Fui antes das chuvas, próximo ao final deste ciclo, e já na primeira saída vi mais vida selvagem do que pude contar. A maioria guepardos (cheetas), mas o ranger (o profissional misto de motorista, guia e entendido de biologia e veterinária) garantiu que o número de leopardos escondidos na copa das árvores é maior. Eu acredito, porque todos os dias avistei o felino mais difícil de ser encontrado na savana, um dos Big Five: leão, leopardo, búfalo, elefante e rinoceronte. Desses, só faltou ver o rinoceronte em Maasai Mara por questão de proteção. O governo decidiu levar todos da espécie para reservas mais seguras como Lewa Wildlife Conservancy, já que os países vizinhos não conseguem conter a caça ilegal e os animais tem livre o nas fronteiras.
ei dois dias inteiros por lá e, além dos safaris pela manhã, tarde e noite, teve nasceres e pores do sol épicos, voo de balão, visita a tribo Maasai (ou Masai) e a contrastante experiência de acampar com muito luxo em ambiente selvagem de verdade. A maioria dos hotéis fica nas áreas de conservação ao redor da reserva, no entanto, só percebi esses limites vendo o mapa porque não existe cerca e durante o safari entrávamos e saíamos apenas seguindo os rastros dos animais na planície.
Sobre a grande migração dos Gnus 3qo2v
É um fenômeno natural dramático entre as oito maravilhas naturais do mundo. Anualmente, gnus deixam o Serengeti rumo a Maasai Mara em busca de água e alimento. Além dos 1,3 milhões de gnus, 200 mil zebras e 18 mil antílopes acompanham e o conjunto é chamariz para os predadores: leopardos, leões e guepardos. Sem falar nos crocodilos esperando ansiosos pelo período das vacas gordas, quer dizer, dos gnus gordos.
Nas margens do Rio Mara é o melhor lugar para presenciar a migração por ser o ponto crítico da jornada. Quando alcançam o rio, ficam parados escolhendo o melhor momento até que um decide ir e todos vão. Saltam em debandada e logo vem os ataques de crocodilos, a fadiga contra fortes correntes, os afogamentos… é um tumulto que gera fotos incríveis com muita poeira e jogo de luzes naturais. As quenianas que viajaram comigo me contaram esta experiência e me deixaram empolgadíssima para voltar nesta época.
Apenas sete gnus, agora imagina um milhão deles nesses campos?
Tome Nota 3z3t54
Quando ir: entre julho e março, sendo agosto e setembro a alta temporada por causa da Migração dos Gnus.
Como chegar: voos diários partem de Nairóbi e de outras regiões. Eu vim de Lewa em uma hora de viagem até a menor pista de pouso que já vi, a Olkiombo Airstrip. Até os tripulantes acharam difícil encontrar na hora de pousar, mesmo assim, o pouso foi tranquilo. A reserva fica 300 km distante da capital do Quênia pela Via Narok. Se for corajoso para ir de carro, opte por modelos 4×4 nas cores bege ou verde para despistar animais selvagens.
Onde ficar em Maasai Mara: minha experiência foi luxo no Olare Mara Kempinski, em Olare Orok Conservancy, mas existem outras opções mais simples e rústicas no Booking.
Pista de pouso em Maasai Mara
Esta viagem foi patrocinada pelo Kenya Tourism Board.
Veja mais artigos sobre os 10 dias no Quênia: 115tr
Gostou da informação e quer ver mais? Então, e o Google Notícias, selecione a opção “✩ Seguir” e não perca mais nenhuma novidade do Territórios no seu celular!
Para quem chegou até aqui, agradecemos por valorizar o nosso conteúdo. Diferente das grandes corporações de mídia, Territórios é independente e se financia por meio da sua própria comunidade de leitores e ouvintes. Você pode apoiar o nosso trabalho de diversas formas como:
1. Aproveitar os benefícios do financiamento coletivo
A informação foi útil? Talvez queira apoiar e fazer parte da comunidade Territórios! 1p3p6d
Compartilhe ideias e converse com outros leitores no grupo no Facebook ou acompanhe no Spotify e grupo de avisos do Whats App.
Territórios é afiliado e ganha comissão por reserva consolidada. Mas você não paga nada a mais por isso e ainda colabora com o nosso trabalho de curadoria de conteúdo.
Comunicadora, idealizadora deste site, fotógrafa e guia de turismo. Há 18 anos relata suas experiências de viagem focando em cultura e aventura. Saiba mais na página da autora. Encontre no Instagram
Prev Post
Foto da Semana #Sequência V Pôr do sol no Delta do Parnaíba 421e1c
1 Min Read
Next Post
Região dos Lagos e Patagônia na mesma viagem – Cruce Andino 3m4m66
3 Mins Read
Related Posts 3g6o
Live streaming animal. Saiba onde assistir 5x5o6o
Parque Nacional Etosha em safari por conta própria 6w3h5s
Cintsa de encontros e aventuras na África do Sul d1g2e
2 Comments hqc
Excelente post sobre o Quenia!!
Obrigada Cristiano, tem vários posts sobre o país e ainda vou escrever mais dois pra finalizar a série