Água transparente, milhares de cores em meio ao azul turquesa do mar, diversidade de peixes, moluscos, crustáceos, equinodermes e plantas marinhas fazem parte da Grande Barreira de Corais da Austrália. A maior fonte de vida marinha da Terra e patrimônio da humanidade pela Unesco. São 2300 quilômetros junto à costa nordeste de Queensland com cerca de 2900 recifes, 600 ilhas e 300 atóis de coral.
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Fiz o eio de um dia para conhecer os corais que diziam ser os mais bonitos entre todos esses. Mas vi fotos e ouvi relatos que deram muita vontade de ficar mais tempo e conhecer os outros. Foi uma experiência incrível, apesar de alguns contratempos que hoje trazem gargalhadas a tona.
Para começar, foi um desperdício ter ido ao melhor lugar do mundo para mergulhar sem ter experiência prévia com cilindro. É muita pressão do instrutor, não é nada fácil aprender a respirar desse jeito. Eu tentei, mas na hora de respirar dentro da água não me senti segura e desisti. Leandro continuou e relata como foi:
Leandro fazendo snorkel
“O mergulho não foi muito divertido, não tenho certeza se foi porque eu estava enjoado ou porque tudo foi feito com pressa. Deram um curso básico de 20 minutos e os primeiros já entraram no mar. O mergulho era em grupos de 4 pessoas, então quando eu sentei na beira do barco, meus 10 minutos já começaram a contar. Era muito pouco tempo para por na prática o que aprendi na teoria. Se demorasse muito, ainda atrapalhava os outros.
Quando mergulhei, meu ponto de referencia era o casco que balançava muito e me deixou tonto, mesmo assim encarei no momento que o instrutor começou a nos levar para o fundo. No início senti medo, dor no ouvido e entrou água na máscara, mas como estava sendo guiado continuei. Quanto mais fundo, maior era o medo. Quando chegamos aos 10 metros de profundidade, veio uma sensação de tranquilidade, acho que neste momento senti que estava dominando o equipamento. Foi ótimo, até vimos um pequeno tubarão e tocamos numa ostra gigante de uns 80 cm. Porém uma pessoa se sentiu mal e subimos um pouco, melhorou e descemos de novo. Aconteceu mais umas 2 vezes e a sensação desagradável voltou. Nesse momento não via hora de sair da água. Eles haviam alertado que ninguém curte o primeiro mergulho.”
Turistas mergulhando
Com snorkel foi bem mais fácil e maravilhoso, é só se jogar na água, se acostumar com a máscara e ir em direção a um paredão de corais. Tem que cuidar para não bater com os pés de pato nos corais. São frágeis e ficam menos de um metro da superfície. O barco pára em dois recifes por umas duas horas em cada um. Aluguei um long, mas nem foi preciso, a temperatura da água estava ótima em maio.
Peixe bem grande querendo nossos camarões
Também observei os corais por outro ângulo – sobrevoando de helicóptero. Outra experiência imperdível, deu até para ver tartarugas marinhas e tubarões. O piloto faz algumas manobras e piruetas para gente poder ver melhor, mas isto pode causar enjoos. Verifique onde estão os saquinhos e não faça o que eu fiz…
Corais vistos de cima
O barco mexia muito, várias pessoas aram mal, inclusive eu que adoro o movimento e nunca tinha ado por isso! Mas bastava cair na água para o mal estar ar de imediato. Para evitar é bom procurar o lugar no barco que balança menos e fixar o olhar no horizonte. Nem pense em ar perto da cozinha, principalmente se estiverem fazendo fritura. Eu estava indo bem até o momento que decidi pegar os camarões gigantes, não deu para segurar. Depois de encher um saquinho, só por causa do cheiro, fui para o lugar que balançava menos para tentar comer. Mas o cheiro de fritura chegou em mim de novo e usei mais saquinhos. O jeito era continuar dentro d’água com fome e deixar para comer bem em terra firme.
O melhor lugar para ficar no barco
E acho que atrasei o eio dos outros, porque o helicóptero teve que voltar ao porto para ser limpo.
Tome Nota Grande Barreira de Corais em Cairns 1r2r46
Como chegar: eios de barco partem diariamente das cidades de Port Douglas, Town of 1770 e Cairns.
Vá nos recifes mais distantes (90 minutos de Cairns). São os mais bonitos, preservados e os mais caros, mas vale a pena. Os que me indicaram foram Moore, Norman, Hardy, Saxon e Arlingyon. Contratei a Down Under, o eio de 9 horas incluía snorkel, mergulho com cilindro, voo de helicóptero, refeições e material de mergulho. Long e câmera a prova d’água podiam ser alugados na hora. O almoço tinha camarões gigantes deliciosos. Melhor época para visitar é entre abril e novembro, embora a visibilidade da água seja boa na maior parte do ano. Não tome remédios para enjoo, podem dar muito sono e estragar todo o eio.
Veja mais fotos do mergulho na Grande Barreira de Corais: 5n2y1j
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4 Comments 6lv5
Para mim foi um sonho ter estado neste lugar. É muito lindo!
Boa postagem , parabéns
Embora no momento eu não tenha curtido o mergulho, não me arrependo de ter feito.
Realmente é espetacular!
Oi Roberta,
Essa trip é realmente fantástica e inesquecível !
Tirando a indisposição por conta da maré, vale a pena se aventurar pela beleza marinha do melhor lugar do mundo para mergulhar !!!
Ótimo post !
Abraços,
Cristiana
http://www.novidadesdaaustralia.blogspot.com