Domingo, meio de feriadão, a capital se esvazia um pouco e fica bem bom conhecer alguns lugares. Sempre tem atrações para visitar e eventos para assistir. Fui ao Centro Cultural São Paulo (CCSP) e adorei, têm várias exposições, muitas de fotografia, palestras e um espaço ao ar livre muito agradável. A parte em cima é como se fosse um mini parque com área verde para descansar e vista para os bairros Liberdade, Paraíso e Aclimação.
Vou sempre que entra uma nova exposição. Tem que ficar de olho na programação cultural da cidade, tem muita coisa boa acontecendo nos museus e centros culturais.
O centro traz várias exposições, muitas de fotografia, palestras e um espaço ao ar livre muito agradável. A parte em cima é como se fosse um mini parque com área verde para descansar e vista para os bairros Liberdade, Paraíso e Aclimação.
O Centro Cultural São Paulo (CCSP)está localizado na avenida Vergueiro, 1000, no Paraíso. Pegando a linha azul do metro, fica ao lado da estação Vergueiro. o gratuito de terça a sexta das 10h às 20h, e das 10h às 18h aos finais de semana.
Vista do ponto mais alto de São Paulo
Farol Santander 645a5e
O icônico edifício Altino Arantes, também conhecido como Banespa, reabriu como Farol Santander. Agora um centro cultural inovador, porém, sem esquecer o seu ado. Três andares abrigam o Espaço Memória contando a história do lugar; um andar traz exposição permanente das obras de Vik Muniz sobre o prédio; e o 26º andar continua o ponto mais alto de São Paulo com mirante e cafeteria.
Obras de Vik Muniz
Dois andares abrigam exposições temporárias e tive a oportunidade de apreciar duas bem interessantes: “Os pontos e a vista”, de José Saramago e “The day we left field”, do coletivo russo Tundra. A primeira exibe objetos e vídeos dando a sensação de um bate-papo agradável com o autor. A segunda mexe com os nossos sentidos utilizando laser, som e luz para representar um jardim invertido no teto da sala. Os expectadores deitam nas almofadas no chão e se desligam do mundo por alguns minutos. Pelo menos comigo foi assim, a única referência para tentar explicar o que é, talvez seja o show do Gardens by the Bay, em Singapura. É diferente, mas as sensações foram parecidas (clique para ver o vídeo).
As experiências inovadoras são uma pista de skate projetada por Bob Burnquist no 21º andar; um espaço de eventos diferenciado pela arquitetura; e a possibilidade de pernoitar se alugar o Loft 25 – Farol Santander no AirBnb.
Entrada para o mirante na área do café
Pista de skate pode ser vista na visita completa. Para usa-la, deve pagar ingresso a parte
Onde: rua João Brícola, 24, no centro.
Quando: de terça-feira a sábado das 10h às 20h; Domingos das 9h às 18h. A exposição de Saramago segue até 3 de junho e o do coletivo Tunda até 4 de maio.
Quanto: os valores variam conforme o interesse e vão de R$10 a R$4.000. Para quem nunca subiu, vale fazer a visita completa. Quem já foi ao mirante, vale conforme a exposição e pode pagar ingresso só para elas. Só para ver a vista de São Paulo recomendo o Edifício Martinelli ao lado, é de graça e não tem vidros de proteção.
É um espaço de difusão da cultura japonesa para a comunidade internacional. Engloba desde a cultura milenar até as inovações tecnológicas por meio de exposições, biblioteca, lojas com produtos importados, restaurante e muito mais. Criado e subsidiado pelo governo japonês, conta com três unidades em grandes metrópoles: Londres, Los Angeles e São Paulo. A versão brasileira não fica no bairro Liberdade e sim na Avenida Paulista. Um prédio moderno e com livre o para quem a por ali. Recomendo entrar e tirar suas próprias conclusões e, se já conhece, verifique se a programação interessa.
Exposição é quase toda interativa. Quando mostra a mão com Ok pode tocar
Gostei da Prototyping in Tokyo – Shunji Yamanaka, exposição que segue até dia 13 de maio no 2º andar. Lembrei da época que estudava desenho industrial e fazia protótipos manuais com dificuldade porque acabamento nunca foi o meu forte. Ali mostra como no Japão tudo é feito em impressão 3D e como esses protótipos são importantes nas soluções tecnológicas. Os projetos apresentados ainda continuam em estudo e aram por muitas tentativas com erros e acertos. O legal é ver a evolução na linha do tempo e poder tocar em vários deles. De robôs a próteses, os objetos mesclam a habilidade dos artesãos com ciência de ponta que só poderia vir do Japão.
Onde: Avenida Paulista, 52.
Quando: De terça-feira a sábado das 10h às 22h; Domingos e feriados das 10h às 18h.
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Comunicadora, idealizadora deste site, fotógrafa e guia de turismo. Há 18 anos relata suas experiências de viagem focando em cultura e aventura. Saiba mais na página da autora. Encontre no Instagram
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